Mancha Verde busca o terceiro título com enredo sobre o xaxado

Felipe Cruz - MTB 0063803

A atual campeã do Grupo Especial de São Paulo, a Mancha Verde, trouxe para o Sambódromo do Anhembi a história do Xaxado, uma dança típica do Nordeste do Brasil. Criada e difundida por Lampião e seu bando, a dança do Xaxado era uma espécie de comemoração de vitória das batalhas e ganhou vida no desfile da entidade.

O Xaxado é embalado pela música típica do Sertão nordestino e teve dois expoentes: Luiz Gonzaga, considerado o Rei do Baião e Marinês, a Rainha do Xaxado. Todos esses personagens eram devotos de Padre Cícero (popularmente chamado de Padim Ciço), que, como todo bom sertanejo, apreciava o Xaxado e foram lembrados na fantasia da comissão de frente.

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A Caatinga, o cangaço, as obras de mestre Vitalino e a presença animadora do xaxado no samba de São Paulo ganharam destaque e altitude nas belíssimas alegorias da escola. A bateria de mestre Guma Sena veio fantasiada de O Rei do Baião e a Rainha do Xaxado.

Durante todo o processo de produção do desfile 2023,a Mancha contou coma a companhia da família de Lampião e Maria Bonita. Eles também estiveram presentes no desfile, compondo a 2ª alegoria, que teve uma parte decorada por Gleuse Ferreira, arquiteta e bisneta do próprio Lampião.

A filha de Lampião e Maria Bonita, Dona Expedita Ferreira, de 90 anos (13/09/1932) confirmou presença. Mais uma vez, Silvia Grecco, Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência, e seu filho Nickollas, esteve no desfile, na 3ª alegoria, juntamente com a ala das crianças, representando a inclusão no Carnaval. O ator Matheus Carrieri estev na Ala dos Convidados, que fecha apresentação.

Veja como foi a largada do desfile:

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