Livro mostra como a pandemia impactou na cadeia produtiva do carnaval de SP

Felipe Cruz - MTB 0063803

Entre março de 2020 e os últimos meses de 2021, o mundo praticamente parou por conta da propagação de uma doença que matou mais de 700 mil pessoas em todo o planeta. A COVID-19 não só destruiu vidas, mas também impactou diretamente em diversos setores da economia.

No setor de eventos e entretenimento a situação não foi diferente. O carnaval, que movimenta a economia e gera milhares de empregos, teve que se reinventar e até mesmo cancelar os desfiles de 2021 por conta da gravidade da pandemia.

E mesmo respeitando todos os protocolos exigidos pelas autoridades, os representantes das escolas de samba e dos órgãos ligados à folia foram alvos de falsas acusações que associavam o carnaval à transmissão da doença. Diante deste cenário, a cineasta e musicista, Sara Negritri, e o sociólogo, Tadeu Kaçula, escreveram o livro “Samba e Pandemia: 2021 o ano em que o samba parou”.

O lançamento aconteceu hoje (13) na sede da Uesp – União das Escolas de Samba Paulistanas e contou com a presença de representantes da Embaixadas do Samba de São Paulo e outros convidados.

“É uma obra inédita e feita por uma mulher negra sobre o carnaval de São Paulo. Além do mais, a história da origem do carnaval e da pandemia na cadeia produtiva do carnaval nunca foi contada. Temos no livro vários depoimentos de embaixadores do samba e também contamos com as agremiações carnavalescas filiadas à Uesp”, destaca Sara Negritri, que é natural de Minas Gerais, mas vive há 20 anos na capital paulista.

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