Prestes a completar 70 anos de existência (2024), a escola de samba Unidos de Vila Maria contou hoje (17) na avenida a sua própria história. Com o tema de enredo “Vila Maria, Minha Origem, Minha Essência, Minha História! Muito Além do Carnaval”, a agremiação da Zona Norte de São Paulo, relembrou os baluartes, desfiles marcantes e também o importante trabalho social desenvolvido em prol de sua comunidade.
A agremiação teve que apertar o passo ao final do seu desfile para não estourar o tempo máximo.
O carnavalesco Alexandre Bara destacou que “já são quase 7 décadas de samba, trabalho em prol da comunidade e luta para preservar nossa cultura popular e o legado que recebemos de mãos humildes, mas que fizeram História. História essa à qual damos continuidade com muita honra e que queremos deixar para nossos filhos e para as próximas gerações. Gratidão, fundadores! A bênção, Velha-Guarda! Siga firme, Vila Maria”.
A agremiação começou seu desfile lembrando o prêmio Apito de Ouro, outorgado pelo Prefeito Faria Lima que, fascinado pela bateria da escola, elegeu-a como melhor bateria na década de 60, comandada pelo mestre Batucada, Moje, esse legado e tradição são honrados e mantidos pela bateria “Cadência da Vila”, uma das referências do carnaval Paulistano.
Foram retratadas também as primeiras décadas de desfile com carnavais simples e cheios de luta para se manter na folia. “Começamos uma retomada de títulos no final dos anos 90 mergulhando em uma viagem à Atlántida, quando conquistamos o primeiro lugar do Grupo 2, atual Grupo 1 de UESP. As novelas levaram nos a ver as cenas dos próximos capítulos, enredo e sambas memoráveis que nos alçaram novamente a elite do carnaval paulistano”, revela a direção da entidade.
Edgar Carobina e Laís Moreira foram o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira e o samba cantado pelos componentes é de autoria de Alemão do Pandeiro, Paulo Senna, Anderson Magrão e Tadeu Gomes.
Assista ao desfile da Unidos de Vila Maria: